sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

É tempo de agradecer! Feliz Natal e Próspero 2011

 
Do Blog do Deputado WALDIR MARANHÃO
 
 
"É tempo de renovar nossas esperanças. De pensar No futuro. 
De Olhar as coisas com outros olhares. De entender e praticar o bem.
 Assim como sugere o ano do Coelho no Horóscopo Chinês,
ficaremos atentos à nossa volta,seremos mais responsáveis, 
reforçaremos ideias ou seguiremos com calma nas metas empenhadas no passado. 
No Natal, agradecemos a Deus. No Ano Novo, clamamos pela bem-aventurança para os nossos planos, 
pela saúde de nossa família. Abraçamos quem amamos, pois só o amor constrói."
 
 

quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Waldir Maranhão é um dos três deputados mais citados na grande rede

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Revolta de partidos poderá provocar uma intifada na base de Roseana Sarney



Por ucho.info: a marca da notícia
 
 Chororô geral – A governadora Roseana Sarney, que assume o governo do Maranhão por mais quatro anos daqui a quatro dias, prometeu divulgar a lista dos novos secretários na quinta-feira (30). A relação não deve ter grandes novidades, mas provocará mais descontentamentos na base dos partidos da aliança, que garantiu a sua reeleição em outubro passado.
Na manhã desta terça-feira (28), o presidente da Câmara de Vereadores de São Luís, Isaías Pereirinha (PSL), reclamou da atenção da governadora aos partidos políticos. Na entrevista que concedeu a uma emissora de rádio, lembrou que foi por conta do apoio dos vereadores que a governadora Roseana obteve uma significativa votação na capital dos maranhenses. Em outras eleições, afirmou Pereirinha, Roseana Sarney não recebeu mais do que 20% dos votos válidos.
A manifestação do representante do PSL é a ponta do inconformismo que atinge também outras agremiações, como o Partido Trabalhista Brasileiro-PTB, o Partido Progressista-PP e o Partido Republicano Brasileiro-PRB. Nenhum deles foi consultado sobre a composição do novo secretariado ou de funções subalternas e de assessoramento.
O primeiro escalão tem influência direta dos irmãos Jorge e Ricardo Murad. O primeiro foi eleito deputado estadual pelo PMDB com a estrutura da Secretaria da Saúde. É o virtual presidente da Assembleia Legislativa do Maranhão na próxima legislatura. O segundo é o marido da governadora, com reconhecida antipatia pelos políticos.
As críticas da classe política chegarão até o pai da governadora. O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), é o articulador e conselheiro da filha e por isso o deputado estadual eleito Manoel Fernandes (PTB) espera conversar com ele para apresentar suas queixas. Com ele também deverá estar o irmão, deputado federal Pedro Fernandes, reeleito pelo PTB. A relação de queixosos inclui ainda o deputado federal Cleber Verde (PRB), o deputado federal reeleito Waldir Maranhão (PP) e outros de partidos menos votados.
Na Assembleia Legislativa, os deputados reeleitos e eleitos para a nova legislatura que integram a base governista, também estão desconfiados do que acontece no Palácio dos Leões. A última reclamação é que o ex-genro da governadora Roseana, o deputado estadual reeleito Carlos Filho (PV), foi sondado para a primeira Secretaria sem o aval dos demais colegas de partido. A bancada do Partido Verde está de olho no cargo, mas quer que o indicado seja eleito pelos pares. É muito barulho na terra do arroz com cuxá.

domingo, 26 de dezembro de 2010

Irmãos de alma



Do Blog do Ricardo Noblat, por Mary Zaidam

Estamos entrando na última semana de 2010, ano que coroou de glórias o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Mas nem os sucessivos recordes de popularidade e o fenomenal feito de inventar e moldar sua sucessora fazem de Lula o maior vitorioso do ano. Há tempos, esse título pertence ao senador José Sarney, um ex-arquiinimigo de Lula que se tornou “conselheiro” e “companheiro leal, correto”.
Sarney atravessou 2010 em céu de brigadeiro. Superou de vez o seu inferno astral. Safou-se das denúncias que chegaram a somar 11 processos na Comissão de Ética do Senado, todos arquivados sem análise de mérito ainda em 2009. Mesmo diante de fatos inequívocos, alguns com culpa assumida, como os atos secretos, as nomeações de parentes em escala geométrica, a composição salarial acima do teto e as irregularidades que acabaram por afundar a fundação que levava seu nome, Sarney continuou incólume.
Reelegeu sua filha ao governo do Maranhão, prorrogando por mais quatro anos o domínio absoluto que tem sobre um dos mais atrasados estados do país, 26º colocado no ranking do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) da ONU. E ainda driblou os reveses de seus aliados no Amapá, quando a Operação Mãos Limpa desvendou podres do ex-secretário de Justiça e Segurança Pública, Aldo Alves Ferreira, e prendeu o ex-governador Waldez Góes.
Mais do que isso. Sem qualquer alarde, provou quem de verdade tem o poder de mando.
Emplacou sem qualquer dificuldade dois ministros no governo Dilma. Edison Lobão nas Minas e Energia e, no Turismo, o deputado octogenário Pedro Novais, que enfiou nas contas da Câmara gastos feitos em uma farra coletiva em um motel próximo à capital maranhense. Uma história que até seria cômica se não fosse financiada com o dinheiro do contribuinte.
De quebra, Sarney conseguiu ainda afastar seu maior rival na disputa por um novo mandato como presidente do Senado, despachando Garibaldi Alves Filho (PMDB-RN) para o pepinoso Ministério da Previdência. E, ao que tudo indica, não perderá um milímetro sequer de espaço nas estatais que já domina, em especial no setor elétrico. Terá braços no BNDES, uma coisinha ali na Caixa, outra no Banco do Brasil e, com certeza, na Telebrás ressuscitada e na novíssima estatal do pré-sal.
Neste ano de ouro, Sarney nem precisava de tantos mimos adicionais de Lula, alguns de tal monta que o dono do Maranhão jamais imaginou receber. Lula, que recomendou um psiquiatra para o repórter que lhe perguntara sobre agrados à oligarquia Sarney, não cansa de babar-se em elogios. Chegou a chamar Sarney de “irmão de alma”.
Embora muito longe dos ditos de 1987 – “Adhemar de Barros e Maluf podem ser ladrão (sic), mas eles são trombadinhas perto do grande ladrão que é o governante da Nova República, perto dos assaltos que ele faz”; “Sarney é um impostor que chegou à presidência assaltando o poder”-, Lula tem mesmo laços cada vez mais fraternos com aquele que chamava de ladrão. E ambos fiaram-se neles para se proteger de denúncias que expunham ao público suas malversações.
Mas se hoje essa parece uma irmandade proveitosa, é certo que Sarney colherá mais vantagens dela, pois pouco ou quase nada tem a perder para a história. Já Lula cravou no peito uma mácula sem volta: aliou-se ao atraso, ao que há de pior no país. Fez o “ladrão” de “ irmão”.

Mary Zaidan é jornalista, trabalhou nos jornais O Globo e O Estado de S. Paulo, em Brasília. Foi assessora de imprensa do governador Mario Covas em duas campanhas e ao longo de todo o seu período no Palácio dos Bandeirantes. Há cinco anos coordena o atendimento da área pública da agência 'Lu Fernandes Comunicação e Imprensa.