segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Saiba quem foi Porfírio Rubirosa, o maior dos amantes

Do Blog do Robert Lobato

O blog reproduz trecho do livro A Vida Louca de Porfirio Rubirosa – O Último Playboy,  uma briografia de Porfírio Rubirosa, considerado um dos maiores ”pegadores” da história. 
Amigo de ditadores, amante de belas mulheres, Porfírio foi um mito no jet set (pessoas que se deslocam de avião a jato) dos anos 50. O texto a seguir foi publicado na revista masculina Playboy. Leia: 

Porfírio Rubinosa: o úlitmo playboy

Em meados dos anos 50, no apogeu da glória e do sucesso de Porfírio Rubirosa, o compositor e violonista cubano Eduardo Saborit escreveu uma canção de sucesso que fazia sem rodeios a pergunta musical “Qué Es El Tuyo, Rubirosa?” (“O Que É Que Você Tem, Rubirosa?”): 
Rubirosa tiene una cosa, (Rubirosa tem uma coisa
Que yo no sé qué será, Que eu não sei o que será
Qué será, qué será, O que será, o que será
Lo que tiene Rubirosa… que Rubirosa tem…)
 
O quê, então? A primeira mulher de Rubi, Flor de Oro Trujillo (filha do ditador da República Dominicana Rafael Trujillo), disse certa vez sobre a sua lua-de-mel: “Quando acabava, meu corpo doía muito por dentro”. Outra amante, uma garota de programa parisiense conhecida como Manouche, que saía com gângsters e operava sua própria casa noturna, colocou as coisas desta forma: “Era comprido e pontudo e me machucava… suponho que atingisse meu útero”. Uma de suas esposas escreveu em seu diário que ele era “priápico, infatigável, de proporções grotescas” (isso seria um elogio?). Outra amante, mundialmente famosa por seus homens, disse de modo mais franco: “Ele poderia ter sido uma atração de Carnaval”. 
Não há como não dizer com todas as letras: o homem era bem-dotado – dotado, aliás, lendariamente. Seu apêndice sobre-humano era um cartão de visitas que o recomendava a círculos nos quais de outro modo talvez nunca fosse admitido. As mulheres ouviam falar, imaginavam, cochichavam, tinham que ver, segurar, ter – e quem era ele para recusá-las? E as histórias eram inúmeras. 
Um colega jogador de pólo certa vez bateu na casa de Rubi e foi recebido a tempo de vê-lo afundando numa banheira. “Tudo o que posso dizer”, ele se lembrava, “é que quando eu vi aquilo percebi que se algum dia tentasse segui-lo seria como um bêbado no corredor”. Outro conhecido, também do pólo, admitiu ter roubado uma sunga de Rubi e tê-la pendurado na porta do estábulo onde ficavam seus garanhões reprodutores como um amuleto de sorte. 
O velho ditado que “nenhum homem é herói para o seu criado”; Rubi era. O russo que o vestiu e cuidou dele durante anos testemunhou assim: “Certa tarde, quando achei que o sr. Rubirosa tinha saído de casa, fui até o seu quarto guardar umas camisas. Ele estava ali e não estava sozinho. Eu o interrompi num momento bastante crucial. Furioso, ele pulou da cama e veio na minha direção praguejando como um estivador. Que visão! Eu fiquei boquiaberto!”. 


Marilyn Monroe e Eva Perón estão entre suas conquistas 'Rubi'
Dizem que Jerome Zerbe, fotógrafo da sociedade que clicava dezenas de celebridades no famoso clube noturno nova-iorquino El Morocco, bebeu demais no cassino em Deauville e, num gesto audacioso, seguiu Rubi até o banheiro masculino. Voltou de lá todo alegre, e a reportagem saiu com a chamada: “Parece o Yul Brynner de gola rulê preta”.


Truman Capote descreveu-o em Answered Prayers – sem ter chegado a vê-lo, é claro – como “aquele pinto de origem mestiça, um suposto peru de 28 centímetros, café-com-leite, grosso como um punho masculino”. 
Uma jornalista britânica que entrevistou Rubi em sua suíte no hotel Savoy escreveu que depois de ir ao toalete encontrou “um sorridente senhor Rubirosa de cueca estilo boxer, da qual sobressaía um membro simiesco. Ele me jogou sobre sua cama desfeita e uma luta corporal se seguiu, enquanto aquela coisa grotesca balançava de um lado para o outro”. Segundo disse, ela conseguiu acalmá- lo, e ficou surpresa ao ver o quão facilmente ele aceitou a rejeição: “Ele simplesmente deu de ombros, olhou-se no espelho, ajeitou o cabelo e voltou ao diálogo profissional da entrevista”.

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